O nome de Oliver Parker Fritchle não deverá dizer nada a nenhum dos nossos leitores mas, no início do século XX, foi um dos fabricantes mais importantes dos Estados Unidos de veículos eléctricos. Infelizmente, o sucesso dos seus automóveis foi "abafado" pelo rápido desenvolvimento dos motores de combustão.
O Sebring Vanguard CitiCar foi uma das respostas norte-americana à crise petrolífera de 1973 que conheceu um sucesso moderado.
Nascido também por causa da crise do petróleo em 1973, o Exide Sundancer Electric Car espantou o mundo automóvel pelas suas linhas elegantes mas que não encontrou um efeito prático para uma condução quotidiana
Nascido em 1975, o Elcar tinha uma autonomia nada desprezível de 85 quilómetros
Por ocasião dos Jogos Olímpicos de Munique, a BMW criou uma versão eléctrica do 1602. Nunca passou da fase de protótipo mas os 42 cv que oferecia permitiam-lhe roçar os 100 km/hora de velocidade máxima.
O leitor ficará admirado ao saber que o RT1 conseguia acomodar quatro pessoas com um mínimo de conforto.
Mais conhecida pelas suas berlinas, a Volvo deixou-se embalar pela crise energética de 1973 com o seu Electric Car. Único problema? As baterias demoravam dez horas a carregar para depois só oferecer 120 minutos de autonomia.
Os anos 60 foram marcados por linhas estilísticas invulgares que atiravam para a era espacial. No ano em que o Homem deixou a sua pegada na Lua, a Toyota apresentou o EX-II no Salão Automóvel de Tóquio.
Em 1995, a SsangYong revelou no salão Automóvel de Seul o seu protótipo CCR-1. Era, à época, um dos carros eléctricos mais evoluídos.
Revelado ao mundo em 1999, o Honda Spocket Concept atraiu de imediato as atenções da crítica e do público. Nunca chegou a entrar na linha de montagem, mas inspirou inúmeros futuros modelos da marca nipónica.
As linhas desportivas do híbrido Honda J-VX, apresentado em 1997, deixou com água na boca muitos apaixonados do mundo automóvel.
Foi uma das primeiras berlinas 100% eléctricas a serem propostas na década de 90, mais exactamente em 1993, mas Honda FSR nunca chegou a entrar em produção.
Também em 1993, a Honda revelou o 'concept' EVX mas, apesar das críticas positivas, a sua produção nunca foi sequer idealizada.
Continua a ser um dos grandes mistérios associados à General Motors. O GM Impact tinha tudo para ser um sucesso junto do público mas, depois de terem sido fabricadas 1311 unidades entre 1996 e 1999, a produção do modelo foi cancelada.
Estreado em 1967, em pleno 'Summer of Love', o AMC Amitron distinguia-se pelas suas linhas tipicamente 'sixties'. Tinha uma autonomia de 240 quilómetros mas o elevado custo das baterias não permitiu uma produção rentável.
O Peugeot Ion, nascido da parceria entre a marca do leão e a Mitsubishi, chegou ao mercado em 2009, com um sucesso relativo.
O BMW Z11 foi um marco do construtor germânico no campo da mobilidade eléctrica, oferecendo um habitáculo requintado e uma condução efectiva.
Com o Fine-S Concept, a Toyota demonsgtrou o que poderia ser o futuro eléctrico no segmento dos desportivos.
A primeira geração do Toyota RAV4 EV revelou-se muito prática, talvez por não ser muito diferente das versões equipadas com motores de combustão. Foram produzidas 1484 unidades.
O Toyota RAV4 EV da segunda geração manteve as mesmas qualidades, agora actualizadas, da primeira versão, com 2489 exemplares fabricados.
Vinte carros eléctricos fora de tempo!

A electricidade tomou conta do automóvel nos últimos dez anos, não apenas pelas imposições estatais para a protecção do meio ambiente, mas também pela escassez cada vez mais patente dos combustíveis fósseis.

Vaga anunciada como a grande novidade do momento, poucos se recordam que, no início do século XX, os veículos eléctricos estiveram quase a tomar conta da indústria automóvel.

Tal acabou por não acontecer devido à descoberta (e exploração) de imensas jazidas de petróleo no Médio Oriente, um combustível que chegava ao consumidor ao preço da chuva.

Aliás, atente-se nesta curiosidade: nos Estados Unidos, em 1900, os automóveis eléctricos eram tão populares que já representavam um terço dos veículos em circulação.

A razão? O seu desempenho era bem superior aos carros com motor de combustão, com a benesse de os passageiros não serem afectados pelos gases de escape, assim como outros ruídos e vibrações.

Aliás, no início da segunda década do século passado, Nova Iorque já possuía uma respeitável frota de táxis movida a electricidade.

Na nossa fotogaleria, pode apreciar 20 modelos 100% eléctricos que praticamente caíram no esquecimento. Alguns são autênticas surpresas!

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